Doze Casas
Braga, Portugal (2009-2015)
Programa
Habitação Colectiva
Área
3200m2
Cliente
Flexible Loop S.A.
Prémios
Premis FAD Arquitectura 2016 (selecção)
Premios Enor 2017 (selecção)
Europe 40 under 40
Arquitectura
João Caldas, Rita Breda,
Nuno Vasconcelos, Tiago Araújo
Engenharia
TDP Engenharia
Fotografia
Pedro Nuno Pacheco
O projecto localiza-se em Gualtar, uma freguesia periférica da cidade de Braga, em processo de transformação de um carácter rural para periurbano, não havendo referências relevantes. O promotor pretendia construir nove casas de dimensões generosas.
A crise imobiliária de 2008 gerou apreensão sobre o sucesso do investimento, levando a que fossemos chamados para pensar uma nova estratégia. Surge desta forma uma proposta que se baseou na transformação das nove casas em doze casas de menor dimensão, logo mais económicas e acessíveis a clientes mais jovens.
Esta alteração implicou decisões radicais - foi necessário enterrar completamente o piso de estacionamento, criando um corredor de circulação automóvel ao nível do piso inferior, sendo este o acesso às garagens individuais. A nascente desenhou-se, então, a rampa de acesso ao piso enterrado e, no extremo oposto, a poente, as escadas e elevador de forma a cumprir toda a legislação, ora criando a saída de emergência ora garantindo o acesso universal.
Sob o piso dos quartos, ao nível do piso térreo, distribui-se o programa social, a cozinha e sala em extremos opostos, que se estendem para o exterior através de alpendres. Neste piso, a casa abre-se totalmente ao exterior, integrando a norte o pátio de acesso à casa pela rua e que serve a cozinha, e a sul o jardim, que amplia a vista e projecta o olhar através dos terrenos de cultivo até à encosta a sul de forma a enquadrar a vista mais interessante desde o terreno.
Sobre os muros, pousa o corpo do piso superior, um volume monolítico, ritmado pela abertura dos vãos. Neste corpo encontra-se a área mais privada da casa, os quartos e, de forma a garantir três - exigência do promotor - definiu-se um outro pátio. Este permite iluminar e ventilar um dos quartos funcionando igualmente como lanternim das zonas de circulação. Através do pátio do piso superior, a luz de sul e poente inunda a casa sobre as escadas e, no verão, o ar quente dos pisos inferiores sobe e dissipa-se. Este espaço exterior torna-se assim fundamental para o funcionamento da casa.
A opção de enterrar o estacionamento e criar um acesso comum, possibilitou libertar completamente o terreno ao nível do piso térreo. Desta forma, optou-se por dividir cada casa através de muros que percorrem o terreno de norte a sul e elevar o muro de confrontação com a rua de acesso para garantir privacidade transformando o logradouro num pátio individual.
Esta alteração implicou decisões radicais - foi necessáriio enterrar completamente o piso de estacionamento, criando um corredor de circulação automóvel ao nível do piso inferior, sendo este o acesso às garagens individuais. A nascente desenhou-se, então, a rampa de acesso ao piso enterrado e, no extremo oposto, a poente, as escadas e elevador de forma a cumprir toda a legislação, ora criando a saída de emergência ora garantindo o acesso universal.
A crise imobiliária de 2008 gerou apreensão sobre o sucesso do investimento, levando a que fossemos chamados para pensar uma nova estratégia. Surge desta forma uma proposta que se baseou na transformação das nove casas em doze casas de menor dimensão, logo mais económicas e acessíveis a clientes mais jovens.
O projecto localiza-se em Gualtar, uma freguesia periférica da cidade de Braga, em processo de transformação de um carácter rural para periurbano, não havendo referências relevantes. O promotor pretendia construir nove casas de dimensões generosas.
SEE OTHER PROJECTS
FOLLOW US
© All rights reserved